quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Não gosto de viver do passado.

Há muito venho me segurando, não queria escrever esse post, muitos vão achar preconceito da minha parte, e estão certos, mas tenho meus motivos e vou explaná-los por todo esse post.
Eu sei que isso é um assunto super batido, mas como eu ainda não me posicionei sobre isso, vou transpor minha opinião agora.
Pelo título, a maioria não vai saber do que se trata, mas irei falar da cultura “emo”.
Eu tinha decidido não postar nada a respeito e guardar para mim minha posição, mas hoje estava em uma comunidade do orkut e vi um comentário em um tópico, comentário esse que foi a gota da água para minha revolta.
O comentário dizia o seguinte:

“Não é que eu goste de músicas da moda, eu simplesmente não gosto de viver do passado”

Lógico que não com a grafia correta como escrevi logo acima, mas enfim. Vou começar contando as coisas que pesquisei em artigos, livros e internet, sobre a cultura emo.
O Emo surgiu em 1980 com bandas como Rites of Spring e Embrace, faziam uma mescla de punk com letras que traziam desilusões amorosas, desentendimentos com pais, e “insatisfações com o mundo”, e é nesse último termo que vou me basear. O termo “EMO” surgiu da abreviação de Emotional Hardcore (hardcore emocional), resumindo um hardcore (vertente do punk) com letras que cultuavam a emoção. Em 1982, o emo, ganhou sua versão com vocais gritados, para expressar melhor sua “emoção”. Em 1991 o emo chega a seu pico de máxima com as bandas Heroin, Portraits of Past e Antioch Arrow. Então surge o pós-emo (ramificação do emo (perceberam toda a gama de ramificações, de percas, digamos assim, da originalidade)) que foi o abandono das batidas rápidas, e a troca de guitarras distorcidas por violões, com uma batida calma.
Agora que já sabemos um pouco dessa cultura, vamos ao ponto principal:
Como vimos, em 1980 o ser emo, era de uma certa forma levar o sentimento de paz e amor, era mais uma conscientização. Tinha uma ideologia bacana, mudar o mundo através do amor. Mas com o passar do tempo a ideologia foi desaparecendo, e agora o ser "emo" não é nada mais que ter status.
O que é ser emo hoje? Sim estou generalizando, porque não conheço nenhum que segue a causa verdadeira desse movimento, aliás eles não conhecem nem suas origens. A frase que citei acima deixa claro isso, pois essa vertente do punk vem desde a década de 80, e o cara ainda vem me falar que não vive do passado, puta que o pariu mesmo, quanta ignorância.
E tem outra, como negar o passado, porque foi graças aos Beatles, Deep Purple, e todas essas bandas do início do rock, que o emo veio a surgir. (não me pergunte como que com raízes tão interessantes, o emo surgiu, é uma dúvida que sempre vou ter).
Eu sempre quis saber, o porque das franjas? minha teoria: status. Sinceramente o que acontece com eles é que usar franja significa parecer emo, sentem necessidade de serem identificados, mas o propósito da causa mesmo, ninguém nem lembra.
E pra que diabos escrever em maiúsculas e minúsculas, tudo embolado, enfiando X em tudo que é palavra, eu não sou contra escrever errado, mas desde que a pessoa não tenha conhecimento do certo e também desde de que seja “entendível” o que está sendo escrito. De novo isso é só um jeito de chamar a atenção e mostrar que são emos.
A questão de todo emo ser homo, bom eu prefiro que você leia a reportagem que saiu na Época, que tem um título ótimo “Punks no jardim-de-infância”, veja e tire suas conclusões.
E agora o principal fato, as letras do emo “Moderno”, cadê a conscientização que foi proposta ao início do movimento, lá em 80? Francamente, em que a música emo acrescenta em algum lugar. Entre "razões e emoções", e literalmente vazia, não tem nem pé nem cabeça.
Eles pregam o sentimentalismo, ajudar o próximo, não esconder sentimentos e todas essas porras ae, mas se você conversar com um emo, mais de 90% vai dizer que não gosta de Raul, Jonh Lennon, Jim Morrison, Bob Marley, e é ai que me desmancho de rir, hahauhauhauhaua, por que caso eles não saibam, esses foram grandes nomes, se não os maiores, na busca pela conscientização da massa, através da música. Esses caras ai, pregavam a paz, a não violência e coisas assim, mas so "intelectuais" emos, preferem se fazer de surdos e cegos, e não ver a verdade e nem escutar a voz da razão.
É por essas e outras que eu acho que o movimento emo, morreu em 80 mesmo, o que remanesceu são posers, crianças que procuram algum status, que querem aparecer.
Querem um mundo melhor? então não se desfaçam dos grandes nomes da causa e se mexam, tirem os traseiros do sofá, desliguem a Tv da MTV, e vão fazer alguma coisa, vivam esse movimento como ele tem que ser vivido.
E tem mais uma coisa, emocore não é rock and roll, é uma ramificação porca do Punk, não tem a emoção do rock and roll, e nem as letras de protesto do punk. Pra mim, um pagode com uma guitarra com muito overdrive, um baixista que faz um feijão com arroz e um baterista que se acha rápido.
E pra finalizar o movimento "emo", vai durar no máximo até maio, até a globo ou a MTV lançarem a próxima moda.

Confira o perfil de um emo. (click nas imagens abaixo)










Fiquem com os Deuses do Rock and Roll.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

O mundo do Rock sorri, novo cd do AC/DC a caminho.

Hoje meu dia começou muito bem, obrigado, graças a uma bela notícia que em minhas garimpações na internet, eu acabei encontrando.
Após 8 anos sem nada novo, a banda AC/DC vai lançar um álbum novo dia 20 de outubro. O novo álbum intitulado Black Ice, conta com 15 faixas, compostas pela banda atual, os irmãos Angus e Malcolm Young, Cliff Williams, Brian Johnson e Phil Rudd.
Os quatro primeiros shows de divulgação do novo álbum, estão marcados a partir do dia 28 de outubro.
O novo disco foi gravado em somente 8 semanas, em Vancouver, e por lá vai rolar um dos primeiros shows da estréia do novo disco, um fato interessante é que o ingressos, foram vendidos em menos de 4 minutos, hauhauhauhauha. 4 minutos...
E pelo que andei lendo por aí, a rumores que em sua turnê de divulgação ele irão passar pelo Brasil, vamos ficar na torcida.

Segue o set list do CD:
1. Rock ’n Roll Train
2. Skies On Fire
3. Big Jack
4. Anything Goes
5. War Machine
6. Smash N Grab
7. Spoilin’ For A Fight
8. Wheels
9. Decibel
10. Stormy May Day
11. She Likes Rock N Roll
12. Money Made
13. Rock N Roll Dream
14. Rocking All The Way
15. Black Ice

O álbum possivelmente terá três capas diferentes, confira:







"Rock 'n' Roll Train", o primeiro single do álbum, já está disponível, e "War Machine" música 5 do cd, também. Click nos links e confira.

Isso sim é notícia boa, esses dinossauros do rock, vão por o mundo abaixo com seu puro rock and roll, e é assim que tem que ser. Esse álbum tem tudo para ser tão bom quanto o incrível Back in Black, e provavelmente será.

Obs: Juntando grana desde já, para um possível show no Brasil.

Viva o Rock and Roll
Viva o Espírito Livre.

Fiquem com os Deuses do Rock and Roll.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Generalização no mundo do Rock and Roll

Como todos sabem, não é segredo pra ninguém que vem acompanhando este blog, minha vida é o rock and roll; respiro, como, durmo, penso rock, não há nada que eu faça que eu não tente associá-lo. Costumo dizer que eu nasci com gene RR, pois pra mim tudo se torna rock and roll. Sendo assim, pra mim, rock é cultura, emoção, atitude, liberdade, feeling, mundo.
E é por esse motivo que estava eu, em comunidades anti-rock, para ver se encontrava um motivo plausível de o porquê as pessoas não gostam do Rock, quais suas idéias, explicações e mesmo seus preconceitos.
Procurei em algumas comunidades algum fato não refutável, que pudesse quem sabe me fazer pensar, refletir, mas no geral era sempre a mesma história: “Rock é música de drogado”, “Rock é coisa de veado”, ou a mais clássica “não gosto e pronto, o gosto é meu.” Quando de repente me deparei com uma comunidade, Rock? Nããããão!!!!, em um dos tópicos da mesma encontrei um dos poucos não rockeiros que sabia escrever, e que achava que tinha algum embasamento no que falava, eis aqui o seu post:

“Por que odeio rock?
Ah, mas essa é muito simples:
1 - Porque eu tenho BOM GOSTO musical. Meu negócio é samba, choro, bossa-nova, musica instrumental, sobretudo a brasileira, a MAIS RICA DO MUNDO. Ah, e pra não falarem que sou um anti-americanóide descerebrado, jazz e blues.
2 - Porque eu conheço MAIS DE TRÊS ACORDES. Além disso, conheço harmonia. E caio no sono quando escuto uma música com menos que isso. E ainda por cima, no rock é tudo TRIADE, não tem uma porra de uma tétradezinha!!!
3 - Porque não sou um PLAYBOYZINHO puto da vida. Muito mais motivos para questionar - e muito mais FERRAMENTAS PARA MUDAR - o mundo tês os pretos favelados que, assim como Cartola, Nelson Sargento e Candeia, nos deram o samba.
4 - Porque acho a língua portuguesa LINDA. Do português vieram versos como "tire seu sorriso do caminho / que eu quero passar com a minha dor". Lá fora, os gringos também acham o português lindo. Só quem não gosta dessa língua são os analfabetos dos roqueiros.
5 - Porque eu não sou um COLONIZADO. Os roqueiros consomem sem pensar (daí o "headbang", pra ver se os neurônios pegam no tranco) tudo o que a METRÓPOLE joga goela abaixo neles, através de suas MTVs da vida. Dou MUITO valor à cultura brasileira, uma das mais ricas do mundo.
E, SOBRETUDO...
...porque EU ENTENDO INGLÊS, ao contrário dos roqueiros!!!!!

"hojeee vai ser o dia
que eu vou jogar tudo de volta pra vocêeeee
Por agora você já deve, de algum modo,
Percebido o que eu vou fazeeeeer
Eu não acredito queee ningéeeem
Sinta o que eu sinto
Por você agoraaaaaaaaaaaaa"
AAAAAAAAAaaaaaaaAAAAAAAAAaaaaaaAAAAAAhhhhhhhhhhhhh!!!
\\//”

HUAHAUHAUHAUHAUAHUAHUAHA, quanta merda junta, quanta babaquice em um só comentário, eu sempre achei que o comentário “rock é coisa de drogado”, era o campeão da burrice da massa que não gostam do rock, mas me enganei. Essa cara que enumerou motivos contradizendo meu rock and roll, pelo que aparenta pelo seu perfil do orkut, é, culturado, pois fala inglês, aparentemente parece entender de instrumentação, aliás, pelo que pude constatar está se formando em música. E mesmo com toda essa bagagem, me vem com uma putaria dessa, por favor hein.
Bom, vamos a refutação:
1. Bom Gosto? Depende o que é considerado bom gosto. Isso é relativo pra cada um, o que podemos é defender nosso ponto de vista com idéias irrefutáveis, coisa que ele não conseguiu fazer. O que é música brasileira? Pois ele diz ali que o negócio dele é música brasileira, ok, posso concluir então que ele gosta de axé, funk, brega, porque caso não saiba, o Brasil é uma mescla de culturas, o samba que ele tanto fala, tem raízes africanas, a bossa é uma mistura de jazz com samba, e o jazz é americano, já o choro veio da Europa e África. E por fim música instrumental, acho que ele não ouviu falar em Miles Daves, Stevie Ray Vaughan, Satriani, Frank Zappa, Stevie Vai, Jimi Hendrix, Yngwie Malmsteen, é impossível negar que os melhores músicos instrumentistas são do meio do Rock and Roll.
2. Acho que ele não sabe o que é feeling, BB King faz muita coisa com a pentatônica, simples e objetiva, e tenho certeza que com seu blues coloca muito músico que toca tétrades no bolso. E os músicos que eu citei ai em cima entendem bem o que é tétrade, já que isso é um pré-requisito para ser um bom músico. Se ele estudasse esses caras aí, aprenderia muita coisa.
3. Primeiramente, o samba foi aperfeiçoado pelos citados por ele, porque o samba veio mesmo é da áfrica. E em relação a playboys no rock, caraca, será que ele falou isso mesmo, isso sim é falar sem conhecimento nenhum do assunto, vou citar alguns nomes dos playboys: Raul Seixas, John Lennon, Elvis, Chuck Berry, Marcelo Nova, Slash, Little Richards, e por ai vai, todos esses em sua infância, tinham multinacionais que geravam milhares de dólares por dia.
4. Eu também acho o português uma língua linda, e caso ele não saiba, o rock pode ter surgido nos EUA, mas aqui no Brasil ele tem ótimos artistas, desde de Cazuza, Cássia Eller, Raul Seixas até Velhas Virgens e Mamonas Assassinas. E analfabeto é a mãe. Se pesquisar a maioria dos gênios existentes na música, ou são clássicos ou são roqueiros.
5. Acho que ele faltou a aula de história, pois afinal o Brasil é colonizado, todos somos colonizados, eu sou e ele é também. O termo “Brasil colônia”, lembra alguma coisa? Eu sou roqueiro e não consumo sem pensar, conheço um número grande de pagodeiros e emos, que tem esse costume, roupa da moda e grana no bolso das empresas de marcas, mas nós rockeiros, nunca fomos e nunca vamos ser consumistas. E quem da valor a cultura brasileira, deveria ao menos pensar em valorizar o rock nacional, que está embutido na mescla dessa cultura rica.
6. Vide trecho da música “Este teu olhar” de Tom Jobim:

“Este seu olhar quando encontra o meu
Fala de umas coisas
Que eu não posso acreditar
Doce é sonhar e pensar que você
Gosta de mim como eu de você
Mas a ilusão quando se desfaz dói no coração de quem sonhou
Sonhou demais, ah! se eu pudesse entender
O que dizem os teus olhos.”

Profundo não? O caso é que em todos os estilos existem músicas com temas batidos, rimas baratas e verbos no infinitivo.
Mas veja esse trecho da música Imagine de John Lennon:

“Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo
Talvez você diga que eu sou um sonhador
Mas não sou o único
Desejo que um dia você se junte a nós
E o mundo, então, será como um só”

...Acho que não preciso dizer mais nada.

Pra terminar, esse post é na verdade um protesto contra pessoas que como o cara ai, estereotipam o rockeiro e uma forma precipitada, enganada, e sobre tudo generalizada. Há pessoas e pessoas, assim como há roqueiros e roqueiros, portanto antes de falar o que não sabe, fique em silêncio, essa é a melhor postura para quem não tem sequer noção do que está sendo dito e discutido.

Fiquem com os Deuses do Rock and Roll.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Eu não gosto de música. Não gosto?

Como de costume, eu estava fuçando a internet atrás de coisas “interessantes” para poder postar no blog, quando me deparei com uma das coisas mais estranhas que já encontrei no orkut.
Uma comunidade com o título “EU NÃO GOSTO DE MÚSICA”, isso mesmo, como alguém em sã consciência pode não gostar de música. Afinal a música está em tudo, cinema, comerciais, propagandas, festas. O mundo inteiro escuta música. A música é uma arte suprema, que desperta emoções, como, euforia, tristeza, paz, amor, enfim sensações das mais variadas.
Já pensou você assistir um filme, no cinema, mas sem música alguma? sem graça não? é a música que dá o clima de cada cena. Qual casal, que não tem uma trilha sonora, trilha que construiu através de momentos importantes da vida.
Tem um amigo meu que diz, que dar uns amassos em uma guria escutando um bom hard rock, é a melhor coisa que há nesse mundo, tenho que concordar com ele.
Eu sempre tentei entender como as pessoas conseguem gostar de pagode, axé, sertanejo, funk, emocore, psi-trance entre outros estilos que se distanciam do meu rock and roll, mas não gostar de nada, é algo que não quero nem tentar compreender.

Vejam a descrição da comunidade:

“Espaço dedicado àqueles que já não suportam essa coisa de tudo ter que ser música. Quando, por exemplo, te chamam para comemorar um aniversário num bar, que se revela um "showzinho maneiro" com gente demais, barulho demais e papo de menos. (Claro, tem couvert artístico.) E a suprema grandeza do silêncio, onde fica?”

Quem criou a comunidade, creio, deve ser anti-social, ou alguma coisa do gênero, por que além de não gostar de música, não gosta de festas, nem de muita gente.
A comunidade em questão tem 76 membros, dos quais, acredito que metade sejam curiosos como eu. Li alguns comentários do fórum da comunidade, e vi que a maioria não desgosta, simplesmente não sente falta de escutar música.
Minha teoria é que pessoas que não gostam de música tem uma memória visual melhor que a memória auditiva, certamente na escola essa pessoa não consegue absorver quase nada da explicação do professor, mas em compensação ao ler todo o conteúdo fixa mais rápido que os outros. Acho que ai está a resposta por que essas pessoas que não gostam de música, elas não conseguem gravar letras, melodias e afins.
Apesar de tudo, isso vai ser uma eterna incógnita para mim, como não gostar de música? Afinal ela é a melhor arte de expressão que já foi inventada, tanto para quem faz, quanto para quem recebe, impossível não sentir nada escutando um bom solo de guitarra.
Pessoas que não gostam de música tem a tendência der mais concentradas, e nós que adoramos podemos ser mais criativos, qual lado é o melhor? concentração ou criatividade? Eu prefiro a atitude do Rock.

Fiquem com os Deuses do Rock and Roll.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Deus e o Rock and Roll

Esse é um dos assuntos que mais causa polêmica, como conciliar o Rock and Roll com a religião? Será possível essa integração? Bom aos olhos dos “igrejeiros” mais velhos e conseqüentemente mais tradicionalista, não. Eu estava procurando na rede alguma coisa relacionada a esse tema, e achei duas coisas que me chamaram muito a atenção: O primeiro é um site, “Sola Scriptura TT - Defesa da Bíblia e fé, fundamentalista, fala das coisas “puras” da Igreja, eu peguei trechos interessantes pra mostrar pra vocês:


“A melodia, harmonia, letra, ritmo, louvor, compositor, cantor e identificação das músicas não devem ser rock, música popular contemporânea, nem ter palmas, ritmo e instrumentos dançáveis, percussão, nem agradar ao crente, descrente, carne, mundo, Diabo, mas só a Deus.”

“...É sabido que a grande maioria d
os conjuntos musicais roqueiros, estão envolvidos diretamente com o demonismo...”

“...pesquisas feitas com viciados na música rock revelam que durante a exposição ao som, as vítimas lançam involuntariamente na corrente sangüínea, substâncias que também são encontradas nas drogas! Um roqueiro chamado Frank Zappa com propriedade declarou: "Você pode receber o mesmo efeito da música que de drogas..." "


“No Velho Testamento encontramos a primeira manifestação do rock na história em Amós 5:23 : "Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, por que não ouvirei as melodias das tuas violas."”

“NÃO SIRVA O PÃO DA VIDA NO PRATO DE SATANÁS !”


O segundo site é uma reportagem gravada pela BBC, sobre uma igreja na Colômbia, a Pantokrator, que une o heavy metal com o ritos religiosos normais de uma igreja, com missas 2 vezes na semana, comunhão, cantos. O seu diferencial, é que a missa sempre termina com um belo show de heavy metal.
Mas a Pantokrator não é reconhecida pela igreja Pentecostal, à qual diz ser filiada. Segue o link da reportagem.

Bom agora vamos parar pra pensar, olhe o primeiro site..., quanta abobrinha junta, não concorda? Como pessoas que se dizem servas de Deus, ainda, em pleno século XXI, tem esse olhar discriminativo, eles mesmos, que são os experts em religião e na “toda poderosa” Bíblia, esqueceram que no livro de Marcos, capitulo 9, versículo 40, está escrito: “Porque quem não é contra nós, é por nós.”.
Esse é o ponto, o rock é uma maneira de trazer muitos jovem a Igrejas e afins, mas eles insistem em se fechar a mudanças, insistem em se manter no pedestal, e continuar desprezando e descriminando culturas que de certa forma, vão melhorar e muito, aquela coisa chata que sabemos que é uma missa, um culto e por ai vai.
A reportagem da BBC vem para reforçar minha tese, desse olhar discriminativo. A igreja pentecostal não reconhece a Pantokrator como sua filiada, pelo simples motivo, de que todos lá gostam do bom e velho heavy metal, e não escondem isso.
Eu tenho uma teoria, eles não permitem que a cultura rock and roll entre na Igreja, por um simples motivo, medo, sim meus caros leitores, medo. Pensem comigo quem sustenta as Igrejas por esse mundo a fora? É a classe pobre, que não tem cultura, escolaridade, informação. Se nós roqueiros começarmos a freqüentar a Igreja, os padres, freiras, bispos e os demais, não vão ter mais do que se sustentar, porque nós além de durangos, somos espertos o suficiente pra saber que o lugar do nosso dinheiro é com a gente, e não na mesa farta, ou nas vestimentas de ceda do Papa.
E por isso eu sempre vou defender que a Igreja ultimamente só serve pra te repreender e te deixar mais pobre, enquanto a igreja tiver um país só dela, no qual não se pode entrar sem permissão, nada vai funcionar, o que será que eles querem esconder do povo? O Vaticano é coberto de ouro, e eles me vem falar de solidariedade, vão a merda, idólotras hipócritas. Quando vocês derreterem todo esse ouro, e se misturarem com o povão, quem sabe ganharam algum crédito e confiança.
Mas não posso dizer que não sou ligado a nenhuma igreja, eu sou adepto a “Igreja Universal do reino do Rock and Roll.”
Mas é isso, vamos usar os meios de comunicação pra criticar quem merece, e tentar ajeitar esse mundo que “nos pertence”. Fiquem com os Deuses do Rock and Roll.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Uma rápida biografia do Rock and Roll

Rock and roll (também escrito rock 'n' roll) É um gênero musical, derivado do Rhythm and Blues, de grande sucesso, surgiu nos Estados Unidos na década de 1950. Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez num programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951.

O começo
É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley and The Comets lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll, e logo após Rock Around The Clock , em 12 de abril de 1954. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry, Johnny Cash, Jerry Lee Lewis, Fats Domino Bo Diddley, Buddy Holly e Little Richard.

Anos 60: Estouro
Esta fase marca a entrada no mundo do rock da banda de maior sucesso de todos os tempos : The Beatles. Os quatro jovens de Liverpool estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano desta década. A década de 1960 ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã. O rock ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan. Outro grupo inglês começa a fazer grande sucesso : The Rolling Stones.
No final da década, em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo deste período. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens comparecem no concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin.
Bandas de rock que fizeram sucesso nesta época : The Mamas & The Papas, Animals, The Who, Jefferson Airplane, Pink Floyd, The Beatles, Rolling Stones, The Doors, Grateful Dead, Love, Iron Butterfly, Frank Zappa, Jethro Tull, Yes, Genesis, Emerson, Lake & Palmer, King Crimson, The Who e Cream.

Anos 70: Popularidade
Nesta época o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o surgimento do videoclipe. Surge também uma batida mais forte e pesada no cenário do rock. É a vez de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Por outro lado, surge uma batida dançante que toma conta das pistas de dança do mundo todo. A dance music desponta com os sucessos de Creedence Clearwater, Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie. Surge também o movimento punk, com o slogan “faça você mesmo”, um estilo que defendia a rebeldia, e trazia em suas letras a crítica social, bandas como Ramones (percursores do estilo) ,The Troggs, Sex Pistols, The Clash, Television, Patti Smith, The Stooges estouraram no cenário musical.
Bandas de rock com shows grandiosos aparecem nesta época : Pink Floyd, Genesis, Queen, Aerosmith, Kiss, Blue Cheer, AC/DC, Slade, Heart Sweet, New York Dolls, e Yes.

Anos 80 : Uma mistura no rock
A década de 1980 foi marcada pela convivência de vários estilos de rock. O new wave faz sucesso no ritmo dançante das seguintes bandas: Talking Heads, The Smith, The Police, Duran Duran, New Order. Surge em Nova York uma emissora de TV dedicada à música e que impulsiona ainda mais o rock. Esta emissora é a MTV, dedicada a mostrar videoclipes de bandas e cantores.
Apesar do Heavy Metal ter tido início na década anterior, com Alice Cooper, Judas Priest, Motörhead, foi na década de 80 que ele se afirmou com nomes como Iron Maiden, Saxon, Metallica, Accept e Manowar. E é aqui também que surge o “temido” Trash Metal com as bandas, Megadeth, Mercyful Fate Slayer, Kreator, Sodom, Anthrax, Pantera e Sepultura. O Heavy Melódico também começa a mostrar sua cara com Helloween (percursor do estilo), Stratovarius, Blind guardian, Rhapsody e Angra. É aqui também que o estilo Emocore acontece, bandas como Embrace, Rites of Spring.
Bandas que fizeram mais sucesso nessa década: U2, Guns n’ Roses, Bon Jovi Joy Division, Public Image Ltd, The Cure, Siouxsie & the Banshees, Echo & the Bunnymen, The Fall, Gang of Four, Jesus and Mary Chain, The Smiths, Bauhaus, Alien Sex Fiend, Christian Death, Sisters of Mercy, The Birthday Party, Sonic Youth, Bad Religion, Descendents e Hüsker Dü.

Anos 90: Uma gama de ramificações
Esta década foi marcada por fusões de ritmos diferentes e do sucesso, em nível mundial, do rap e do reggae. Bandas como Red Hot Chili Peppers, Rage Against the Machine, Beastie Boys, Suicidal Tendencies, Jane's Addiction, Living Colour, Primus e Faith no More fundem o rock e o funk, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso.
Surge o movimento grunge em Seattle, na California. O grupo Nirvana, liderado por Kurt Cobain, é o maior representante deste novo estilo. R.E.M., Soundgarden, Stone Temple Pilots, Bush, Silverchair, Creed, Pearl Jam e Alice In Chains também fazem sucesso no cenário grunge deste período.
O rock britânico ganha novas bandas como, por exemplo, Oasis, Green Day e Supergrass, Millencolin, Blink-182 e Sum 41.
Bandas de maior sucesso na década de 90: Pulp, Suede, The Stone Roses, Blur, L7, Bikini Kill, Sleater-Kinney, Babes in Toyland, Bratmobile, Smashing Pumpkins, Cake, Dream Theater, Shadow Gallery, Evergrey, Symphony X, Queensryche, Vanden Plas, Alice In Chains, Deftones, Godsmack, Evanescence, System of a Down, Radiohead, Pixies, Dinosaur Jr., The Strokes,The Libertines, White Stripes, Coldplay, Travis, Belle & Sebastian, Slint, Coheed and Cambria, Slipknot, Korn, Limp Bizkit, P.O.D., Otep, Linkin Park, Deftones, Morbid Angel, Cannibal Corpse, Death, Obituary, Deicide, Cryptopsy, Nile, Benediction, Krisiun, Dismember, Entombed, In Flames, Soilwork, Children of Bodom, Marduk, Emperor, Gorgoroth, Dimmu Borgir, Cradle of Filth, Immortal, Dark Funeral, Darkthrone, Marilyn Manson, Nine Inch Nails, Rammstein, Fear Factory, Deathstars, Ministry, Rob Zombie, As I Lay Dying, All That Remains, Caliban, Killswitch Engage, Avenged Sevenfold, X Japan, Luna Sea, Glay, Buck-Tick, L'Arc~en~Ciel, Malice Mizer, Moi Dix Mois.

Ano 2000: O que aconteceu com o Rock?
Com o pop dominando as paradas, o rock parece ter perdido a força. bandas como The Strokes, The Vines, Yeah Yeah Yeahs, Interpol, Franz Ferdinand, Bloc Party, Kaiser Chiefs, 'The Coral, Raconteurs, She Wants Revenge, Arctic Monkeys, Libertines e White Stripes, estouraram no cenário mundial, mas em resumo o rock continua apático e sem vida.
Agora temos dominando o “rock” mundial o Emocore, estilo que surgiu em 1980, e hoje tem bandas como Simple Plan e My Chemical Romance.
Mas será que o Rock, bom e verdadeiro é isso, cadê o espírito? Onde está a LIBERDADE? desculpem mas o rock virou um grande novelo, que ninguém sabe onde começa ou termina. Hoje tudo é Rock, se há uma guitarra com distorção e uma bateria acompanhando, já se torna rock.
O problema do rock, não está em quem o faz, mas sim no povo que o escuta. Quando a massa entender que o rock não é isso aí que ta aparecendo, quem sabe o verdadeiro movimento rock and roll apareça para reinar mais uma vez.
Como diria Marcelo Nova: “O Rock não morreu, foi ao salão de beleza.”

Em breve a história do Rock and Roll no Brasil.